Além de Green, estarão presentes outros debatedores como Camila Marins, ativista lésbica negra e mestranda em Políticas Públicas e Direitos Humanos pela UFRJ; Jaqueline Gomes de Jesus, ativista trans negra e professora doutora do IFRJ; e Cláudio Nascimento, ativista gay negro e presidente do Grupo Arco-Íris, entre outros.
De acordo com Camila, a conferência é fundamental para debater democracia, o papel do movimento social e também o atual cenário no Brasil e nos Estados Unidos. Ela afirma que é necessário construir uma resistência internacional a partir dos movimentos sociais para defender os direitos humanos e repensar as bases de uma outra democracia. Jaqueline acrescenta que o debate é importante porque abordará várias dimensões do debate democrático, não apenas em termos de políticas públicas, mas também de ações e de financiamento na produção de conhecimento pensando a população LGBT global.
Já a exposição Amor & Luta, que conta com painéis ilustrativos, fotografias e peças de vestuário, apresenta a história do movimento LGBTI+ e do Grupo Arco-Íris, que em maio completou 30 anos de existência em defesa da diversidade e dos direitos humanos.
O espaço expositivo foi divido em diferentes setores. Uma primeira parte apresenta a linha do tempo com os principais fatos relacionados ao movimento LGBTI+ e ao Grupo Arco-Íris. Depois, há um memorial voltado especialmente para a arte e cultura transformista. A ideia é homenagear atores e atrizes que contribuíram para divulgar as bandeiras de luta política por meio da cultura e da arte. Outros memoriais lembram cantoras lésbicas e bissexuais emblemáticas da militância, e ativistas que já faleceram e se destacaram na luta pelos direitos da comunidade no país.
Em resumo, a conferência e a exposição têm o objetivo de promover o debate sobre a importância da democracia, do movimento social e do cenário atual no Brasil e nos Estados Unidos, além de celebrar e homenagear a história e as lutas do movimento LGBTI+.