Chefe do jogo do bicho, Marcelo Cupim é preso no Rio de Janeiro após fugir por mais de um ano.

O líder do jogo do bicho Marcelo Simões Mesqueu, conhecido como Marcelo Cupim, foi preso na última quinta-feira (30) na cidade do Rio de Janeiro. Ele era considerado foragido desde novembro do ano passado e foi capturado por agentes da Polícia Federal e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.

Cupim é investigado por suspeita de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro proveniente da exploração de jogos de azar. A prisão ocorreu no âmbito da operação Fim da Linha, que investiga crimes praticados por contraventores que exploram jogos de azar, e o bicheiro foi levado para a sede da Polícia Federal antes de seguir para o sistema prisional.

De acordo com as investigações, Cupim faz parte de uma rede de contraventores da qual o bicheiro Bernardo Bello também é membro. Bello, que é um dos principais nomes do jogo do bicho fluminense, é considerado foragido desde o ano passado e é acusado de ao menos dois homicídios, incluindo o do tio de sua ex-mulher. Ele também é alvo das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco.

Além disso, a operação Fim da Linha descobriu uma rede de jogo de bicho cujos resultados eram fraudados para assegurar vantagens financeiras da organização criminosa. Os contraventores também eram acusados de corrupção de agentes da Polícia Militar e uso de violência para conquistar territórios da capital do Rio e da região metropolitana.

O Ministério Público identificou três núcleos da organização criminosa: Cascadura, comandado por Marcelo Cupim; Olímpico, sob comando de Bernardo Bello; e Saens Pena. A investigação também constatou a prática de “corrupção sistêmica de Batalhões da Polícia Militar” e o ex-secretário da Polícia Militar do Rio Rogério Figueiredo de Lacerda também foi alvo de um mandado de busca e apreensão durante a operação.

Cupim foi encontrado na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O bicheiro responde a acusações de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro oriundo da exploração de jogos de azar. A prisão foi feita por agentes da Polícia Federal e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público. Ele foi levado para a sede da Polícia Federal, no centro do Rio, e seguirá para o sistema prisional. A operação foi realizada após uma denúncia de um bingo clandestino em Copacabana, com a permissão de policiais militares.

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