A ação policial incluiu o cumprimento de 23 mandados judiciais de busca e apreensão, sendo um deles realizado no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristovão, município localizado a cerca de 100 quilômetros de Cristinápolis. As investigações que levaram a essa operação tiveram início a partir de uma denúncia anônima e indicaram o envolvimento dos suspeitos em diversos crimes, incluindo homicídios, tráfico de drogas e assaltos cometidos não apenas em Cristinápolis, mas também em cidades vizinhas.
O apontamento das investigações indicou que um dos suspeitos, Michel Silva Pena, estaria liderando o grupo criminoso de dentro do Copemcan, onde já cumpre pena pelo assassinato do sargento da Polícia Militar Nabal Gomes Menezes em 2015. Durante a revista na cela de Pena, os policiais encontraram celulares e uma faca. Os suspeitos mortos estavam portando armas de fogo, munição, facas e entorpecentes no momento da ação policial.
Além disso, as investigações revelaram que uma disputa interna pelo comando do grupo e pelo controle dos pontos de venda de drogas resultou em um homicídio e ao menos cinco tentativas de homicídio nos últimos quatro meses, causando uma acirrada rivalidade entre os subgrupos criados dentro da organização criminosa.
A Agência Brasil tentou entrar em contato com o Ministério Público de Sergipe (MP-SE) para comentar sobre o assunto, mas aguarda a manifestação do órgão. A Secretaria de Segurança Pública do estado ressaltou a importância da operação para desarticular a organização criminosa e combater a violência causada por suas atividades ilícitas.