A residência onde o agente da Força Nacional foi morto abrigava 14 policiais militares de Alagoas que estavam no Rio como parte do contingente da Força Nacional que atua na cidade. Segundo relatos de um dos moradores locais, o soldado morto estava prestes a viajar para visitar a família na próxima semana.
O suspeito do crime, identificado como Eduardo Santa Rita Carvalho, foi preso na quarta-feira após se entregar na Polícia Federal. Ele já possuía histórico criminal, tendo sido condenado a seis anos de prisão por roubo em 2020. O ataque resultou na morte do agente da Força Nacional e deixou uma mulher ferida, que permanece internada.
Moradores locais afirmaram ter ouvido os tiros e relataram ter presenciado a tentativa de socorro às vítimas. Um áudio enviado por um dos militares no hospital pedia apoio e mobilizou os vizinhos. Outro morador da rua destacou que as brigas na casa do atirador eram frequentes e que em determinada ocasião pensou em chamar a polícia.
Os policiais voluntários da Força Nacional, incluindo o agente falecido, se apresentaram em outubro e foram para Brasília, onde passaram por dois dias de nivelamento, antes de serem enviados para o Rio de Janeiro para atuarem no reforço da segurança pública. A morte do soldado da Força Nacional gerou luto na Polícia Militar de Alagoas, que emitiu uma nota de pesar.
A situação evidencia a complexidade e desafios enfrentados pelos agentes de segurança pública em um contexto de violência urbana. A morte do agente da Força Nacional representa não apenas uma perda para a corporação, mas também um alerta para as autoridades sobre a necessidade de se enfrentar os problemas de segurança de forma mais abrangente e eficaz.