Durante entrevista à imprensa, o senador afirmou que irá destacar a vida vitoriosa e o pleno saber jurídico de Dino em seu relatório, demonstrando tranquilidade em relação à aprovação do indicado. A sabatina de Flávio Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está marcada para o dia 13 de dezembro, antes da votação em plenário.
Apesar da confiança do relator, senadores de oposição ao governo já declaram que irão votar contra a indicação, alegando politização do tribunal e revanchismo. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) expressou preocupação com a possibilidade de Flávio Dino ocupar uma vaga no STF, questionando se a presença de um político nato no tribunal contribuiria para pacificar o Brasil.
Flávio Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a vaga na Corte Suprema, aberta com a aposentadoria compulsória de Rosa Weber, que completou 75 anos no início do mês. Ao longo de sua carreira, Dino acumulou experiência como juiz federal por 12 anos, tendo ocupado cargos como a presidência da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele também é formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e possui mestrado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Com informações da Agência Senado, a indicação de Flávio Dino promete gerar debates intensos no Senado nas próximas semanas, à medida que os senadores se preparam para tomar uma decisão crucial para o futuro do Supremo Tribunal Federal.