Os sindicatos e movimentos sociais participantes reivindicam uma série de demandas, entre elas, a oposição à privatização de empresas públicas como Sabesp, CPTM e Metrô. Segundo uma nota conjunta assinada pelas entidades organizadoras, os manifestantes também pedem a “reestatização dos serviços públicos privatizados” e o fim das terceirizações. Além disso, cobram a reintegração dos metroviários que foram demitidos após uma greve realizada pela categoria em outubro. Outra demanda é a busca por uma educação pública gratuita, inclusiva e de qualidade, protestando contra os cortes de verbas na educação.
Diante das manifestações previstas para esta terça, as entidades organizadoras estão planejando um protesto para as 15h em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo. Em resposta, o governo de São Paulo anunciou um decreto de ponto facultativo no estado para tentar minimizar os impactos da greve à população, garantindo que os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato.
Além disso, o governo acionou a Justiça para tentar garantir o funcionamento dos trens e do metrô. De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, a greve é motivada por interesses políticos e a pauta principal dos sindicatos não está ligada a causas trabalhistas, afetando cerca de 1,2 milhão de estudantes inscritos no Provão Paulista, cujo exame foi adiado por conta da paralisação.
Diversas entidades apoiam a paralisação, incluindo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outros, que se unem no movimento de paralisação em defesa dos direitos dos trabalhadores e da educação pública de qualidade.
Diante da conjuntura e dos protestos marcados para esta terça-feira, a população aguarda para ver quais serão os desdobramentos e impactos da paralisação nos serviços essenciais do estado de São Paulo.