A proposta, que inicialmente tem validade de 15 dias, contempla a incorporação de ações da Eneva pela Vibra ou por outra estrutura a ser definida pelas companhias, de forma a garantir que ao final do processo, os acionistas de ambas as empresas passem a deter 50% das ações da companhia combinada. Segundo a Eneva, essa fusão de iguais representa uma oportunidade única para ambas as empresas e seus acionistas, trazendo benefícios estratégicos e oportunidades de ganhos de eficiência e alocação de capital.
A companhia também ressalta que, até o momento, não há nenhum acordo assinado relativo à operação proposta, e que a combinação de negócios não implicará em direito de recesso para os acionistas da Eneva, caso seja implementada nos termos da proposta.
Além disso, a proposta prevê a criação de uma estrutura de governança robusta e equilibrada, de forma a garantir a adequada integração das atividades das empresas, a maximização das sinergias, a valorização dos colaboradores e o melhor aproveitamento das forças e talentos das companhias combinadas, resultando em uma “empresa vitoriosa”.
Outro ponto relevante é que, caso a combinação de negócios seja bem-sucedida, o BTG Pactual pretende concentrar seus investimentos em geração de energia na companhia combinada, e tem a intenção de ofertar seu portfólio de ativos de geração térmica para potencialmente ser incorporado pela empresa resultante da operação.
Assim, a proposta da Eneva de combinação de negócios com a Vibra Energia representa uma movimentação significativa no cenário energético do país, e poderá trazer impactos relevantes para o setor de distribuição de combustíveis e geração de energia. A resposta do conselho de administração da Vibra e os desdobramentos futuros dessa proposta serão de grande interesse para o mercado e para os acionistas das empresas envolvidas.