Em um comunicado oficial, a CBF afirmou que não tolerará esse tipo de crime e ressaltou que está comprometida em combater efetivamente o racismo. A entidade enfatizou que, ao contrário de um passado de indiferença, enfrentará o problema do racismo de maneira firme, como demonstrado pela realização do I Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol em 2022. Além disso, a CBF destacou que foi a primeira confederação no mundo a implementar penas desportivas em casos de racismo, e que continuará combatendo todas as formas de preconceito.
A luta contra o racismo também ganhou destaque internacional com a realização de um amistoso entre Brasil e Espanha em março de 2024, com o lema “Uma só pele”. A CBF ressaltou que iniciativas como essa buscam chamar a atenção de todos para a importância de eliminar a discriminação racial no futebol e na sociedade como um todo.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, declarou que não se deixará intimidar por criminosos, racistas, xenófobos e corruptos que transitam pelas sombras. Rodrigues destacou a importância de sua presidência como a primeira pessoa negra, nordestina e descendente de indígenas a ocupar o cargo máximo da entidade.
Além dos ataques à CBF, episódios de racismo no futebol não são incomuns. O atacante brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, já foi alvo de diversos insultos nos campos da Espanha. No Brasil, casos de racismo também foram registrados, como a prisão de torcedores flagrados imitando macacos em jogos da Conmebol e o relato do goleiro Caíque, do Ypiranga, que denunciou gritos racistas durante uma partida.
Diante desse cenário, a CBF reiterou seu compromisso em combater o racismo e todas as formas de preconceito no futebol e na sociedade, reforçando a importância de ações que promovam a igualdade e o respeito entre todos os indivíduos, independentemente de sua raça, origem ou orientação.