Eduardo de Vasconcellos Correia destacou a escassez de funcionários na Enel em São Paulo, apontando a necessidade de um maior contingente para atender às demandas energéticas da cidade. Segundo Correia, a empresa conta com terceirizados, o que tem impactado a qualidade do serviço prestado. Ele propôs um retorno ao quadro de empregados que havia na época da privatização, o que ele considera ideal para atender de maneira eficiente a população.
Além disso, Correia salientou a importância de um plano de contingência da Enel para o verão, alegando que a empresa foi alertada pelo Instituto de Meteorologia sobre a previsão de chuvas e deveria estar preparada para atender a situações emergenciais. Ele também destacou a falta de fiscalização e punição dos órgãos reguladores após o processo de privatização da empresa, compartilhando sua descrença nos órgãos responsáveis por supervisionar a atuação da Enel.
Por outro lado, Joel Malta de Sá, coordenador municipal da Defesa Civil, compartilhou detalhes das ocorrências durante as chuvas de novembro, apontando demora na chegada das equipes da Enel e falhas no atendimento aos chamados de emergência. Ele também enfatizou a tentativa da concessionária de transferir a responsabilidade da poda de árvores para a Defesa Civil, o que evidencia a necessidade de uma maior colaboração entre os órgãos envolvidos.
A reunião contou com a presença de diversos vereadores, incluindo João Jorge (PSDB), Luna Zarattini (PT), Ricardo Teixeira (UNIÃO), Thammy Miranda (PL), Jorge Wilson Filho (REPUBLICANOS), Milton Ferreira (PODE), Elaine do Quilombo Periférico (PSOL) e Fabio Riva (PSDB), que estão comprometidos em investigar e entender os impactos da atuação da Enel na cidade de São Paulo.
Assista à reunião da CPI da Enel na íntegra para obter mais informações sobre o depoimento dos convidados e as discussões realizadas durante o encontro.
