Cenas de violência entre a PM e a torcida argentina atrasaram o início do jogo entre Brasil e Argentina no Maracanã. A confusão teve início após um desentendimento entre brasileiros e argentinos na arquibancada, mas se intensificou com a intervenção da polícia. Os jogadores argentinos foram até o local para tentar acalmar a situação, com o goleiro Emiliano Martinez até mesmo pulando para tentar impedir um policial de agredir um torcedor argentino. A atuação do Batalhão Especial de Policiamento de Estádios foi alvo de críticas até mesmo do jogador Lionel Messi.
Além de eventos esportivos, a violência no estado também atingiu turistas de outras formas. Um estudante foi morto a facadas durante um assalto na praia de Copacabana, enquanto uma fã da cantora Taylor Swift também faleceu após passar mal durante um show no Engenhão. No mês anterior, três médicos foram assassinados em um quiosque na Barra da Tijuca.
O governo do estado alega que medidas foram tomadas em todos os casos citados, desde a instauração de inquéritos até a prisão dos responsáveis. Em relação à confusão no Maracanã, o Palácio Guanabara declarou que a PM “atuou rigorosamente conforme legislação vigente”. Em eventos privados, como a partida desta terça-feira, a legislação determina que a organização fique a cargo das entidades promotoras envolvidas, no caso, a CBF.
No entanto, a série de casos de violência gerou críticas da imprensa argentina, que destacou a necessidade de sérias reconsiderações em relação à repressão policial no Brasil. As autoridades locais precisarão buscar soluções para garantir a segurança de turistas e cidadãos em eventos públicos no Rio de Janeiro.