A operação da Força Nacional de Segurança Pública no Rio de Janeiro foi autorizada para atuar nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado, por setenta e sete dias, no período de 15 de novembro de 2023 a 31 de janeiro de 2024.
Com um efetivo de ao menos 150 policiais, a presença da Força Nacional no estado já está em vigor desde outubro, quando foi solicitada pelo governador Cláudio Castro, do Partido Liberal (PL). A solicitação veio após uma investigação da Polícia Civil que apontou o treinamento armado de traficantes no complexo da Maré, zona norte da cidade. A polícia ocupou o local e iniciou operações simultâneas em todo o estado.
Além da prorrogação da presença da Força Nacional, o presidente Lula anunciou outras medidas para enfrentar a crise na segurança pública no Rio de Janeiro. Ele assinou um decreto para a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) específica em portos e aeroportos do estado e de São Paulo. Nesses locais, serão empregados militares da Marinha e da Aeronáutica na tentativa de combater o crime organizado.
Os militares atuarão nos portos do Rio, de Itaguaí (RJ) e de Santos (SP), além dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Guarulhos (SP). Segundo um interlocutor do governo, o aeroporto e porto paulista foram incluídos por serem as principais portas de entrada de passageiros e cargas do país.
Com essas medidas, o governo busca fortalecer a segurança pública no Rio de Janeiro e combater o crime organizado, garantindo a ordem e a preservação das vidas e do patrimônio no estado. Espera-se que a presença da Força Nacional e a atuação das forças armadas proporcionem um ambiente mais seguro para a população fluminense.