O crescimento também se refletiu em todos os setores econômicos, como agropecuária, infraestrutura, indústria, comércio e serviços. O desembolso às exportações cresceu 243% em relação a 2022, atingindo R$ 7,2 bilhões. As cooperativas também se destacaram, respondendo por 28% dos desembolsos indiretos do Banco, o que representa um recorde.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o aumento das consultas é um sinal de confiança na economia brasileira, apontando para potenciais investimentos futuros. Além disso, o apoio às micro, pequenas e médias empresas foi reforçado, totalizando mais de R$ 65 bilhões em financiamentos até outubro.
No terceiro trimestre de 2023, o lucro líquido do BNDES atingiu R$ 2,9 bilhões, um aumento de 21% em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido recorrente foi de R$ 6,6 bilhões. Dos R$ 14,4 bilhões registrados nos nove primeiros meses do ano, R$ 7 bilhões foram provenientes de dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) da Petrobras, além de reversão de provisões de crédito. Os ativos totais do banco somaram R$ 719,3 bilhões em 30 de setembro de 2023, um aumento de 5,2% em relação a dezembro de 2022.
A inadimplência do BNDES manteve-se em 0,01% em 30 de setembro de 2023, mostrando que o banco não foi afetado pela piora do mercado de crédito em sua carteira própria e indireta. O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) foi responsável por 57% das fontes de recurso do BNDES, com um saldo atual de R$ 391,5 bilhões. O valor remanescente devido pelo BNDES ao Tesouro Nacional atingiu R$ 45,1 bilhões em 30 de setembro de 2023, representando uma redução de 0,9%.
Esses números refletem a sólida performance do BNDES e sua contribuição para o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade financeira do país. O Banco continua desempenhando um papel essencial no fornecimento de recursos para projetos estratégicos e no apoio ao crescimento e inovação das empresas brasileiras.