A intenção da CPI é dialogar com os membros da CPI do Legislativo estadual que já investiga a Enel desde maio deste ano, antes do apagão de 3 de novembro provocado por fortes ventos na capital paulista. João Jorge, presidente da CPI da Enel, explicou que a ideia de visitar a Alesp é para aproveitar o material já coletado pelos membros da CPI estadual, uma vez que eles estão à frente da investigação.
Jorge Wilson Filho também destacou a importância da parceria entre a comissão municipal e a estadual, ressaltando que as investigações repercutem em todo o país. O vereador Milton Ferreira informou que antes do apagão, a Enel já acumulava mais de 23 mil reclamações de usuários.
A vereadora Elaine do Quilombo Periférico apresentou oito requerimentos, incluindo a realização de Audiências Públicas com o intuito de coletar relatos de munícipes e comerciantes prejudicados pelo apagão. Ela também propôs a convocação de um representante do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo para prestar esclarecimentos na CPI.
Thammy Miranda solicitou que um engenheiro elétrico seja designado para dar suporte ao colegiado nas informações técnicas, pediu à Prefeitura dados sobre os prejuízos à cidade e cidadãos e também o envio de convite ao presidente da Enel em São Paulo, Max Xavier Lins, para que venha a uma reunião do colegiado prestar esclarecimentos.
Verificou-se a substituição do vereador Senival Moura na CPI da Enel pela vereadora Luna Zarattini, indicada pela bancada do PT. Outro ponto levantado foi a morosidade da concessionária no atendimento, com o vereador Fabio Riva destacando a falta de instalações de energias regulares em áreas que aguardam regularização fundiária.
A reunião da CPI da Enel completa está disponível em vídeo. A comissão promete investigar de forma minuciosa as irregularidades no serviço da concessionária, visando o bem-estar da população e a garantia de um serviço de qualidade.