O motorista da van, Flávio Robson Benes, de 45 anos, e a sua esposa, Luciana Coelho Graft, de 44, que auxiliava no transporte escolar, foram presos em flagrante e autuados por homicídio doloso. No entanto, após audiência de custódia, receberam liberdade provisória. A mãe de Apollo, visivelmente consternada, expressou sua dor ao afirmar que nunca mais verá seu filho.
De acordo com o boletim de ocorrência, a auxiliar de transporte alegou à polícia que costuma conferir o embarque e desembarque das crianças, mas que no dia do ocorrido não passava bem, sofrendo de enxaqueca, o que pode ter prejudicado a sua atenção no trabalho. O menino deveria ter sido deixado na escola com os outros alunos pela manhã, mas permaneceu na van sem que o motorista e a assistente percebessem. O veículo foi deixado em uma garagem até as 15h20, quando o menino foi levado para o hospital, onde infelizmente chegou sem vida.
A polícia suspeita que o menino não tenha resistido às altas temperaturas registradas em São Paulo naquele dia. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros marcaram 37,7°C. Os laudos do Instituto Médico Legal (IML) irão determinar a causa da morte.
Este caso evidencia a importância de cuidados redobrados e atenção extrema quando se trata de transporte escolar. A comoção e tristeza diante da perda precoce de Apollo Gabriel ecoa como um alerta para a necessidade de protocolos rígidos e medidas preventivas para evitar tragédias semelhantes no futuro.