Taxa de Desmatamento na Amazônia Fica Abaixo de 10 Mil km² pela Primeira Vez desde 2018: Um Alento para o Futuro

A taxa de desmatamento na Amazônia divulgada nesta quinta-feira (9) pelo governo federal trouxe um alívio em relação ao passado e uma perspectiva de esperança para o futuro da região. A gestão da ministra Marina Silva apresentou a taxa de 9.001 km² desmatados de agosto de 2022 a julho de 2023, representando uma queda de 22,5% em relação aos anos anteriores.

Essa redução no desmatamento sinaliza a possibilidade de retorno para os patamares de 7.000 km², que eram registrados antes do período bolsonarista. Além disso, a taxa anunciada indica que o Brasil está se aproximando de cumprir sua meta climática no Acordo de Paris, que é limitar suas emissões de gases-estufa em 1,32 gigatonelada de CO2, reduzindo 48% das emissões até 2025 em comparação com 2005.

A confirmação do Brasil como sede da COP30 da ONU em 2025 fortalece ainda mais a importância dessa redução do desmatamento e do cumprimento das metas climáticas. O país terá o papel de mobilizar outras nações a apostar em metas mais ambiciosas e buscar limitar o aquecimento global em até 1,5°C para evitar catástrofes irreversíveis.

A gestão Lula-Marina precisará manter o ritmo de queda do desmatamento, controlar o avanço do desmatamento no cerrado, implementar o Código Florestal, aumentar o orçamento da política ambiental, investir em órgãos de comando e controle, e preparar incentivos nos territórios para sustentar os resultados alcançados. Além disso, será fundamental manter a credibilidade e liderança na mobilização dos esforços de outras nações.

Para alcançar esses objetivos, será necessário fortalecer os órgãos ambientais, como o Ibama, e rejeitar ameaças legislativas que possam comprometer o combate ao desmatamento. O Brasil se tornará o pulmão político do acordo climático, e a presidência da COP30 será uma oportunidade para o país mostrar seu compromisso com a preservação ambiental a nível global.

Ao cumprir a lição de casa com o desmatamento e as metas climáticas, o Brasil poderá ganhar fôlego na liderança climática e contribuir significativamente para a preservação ambiental e o combate às mudanças climáticas. A redução do desmatamento abriu caminho para um futuro mais promissor para a Amazônia e para o papel do Brasil no cenário ambiental internacional.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo