Essa redução no desmatamento sinaliza a possibilidade de retorno para os patamares de 7.000 km², que eram registrados antes do período bolsonarista. Além disso, a taxa anunciada indica que o Brasil está se aproximando de cumprir sua meta climática no Acordo de Paris, que é limitar suas emissões de gases-estufa em 1,32 gigatonelada de CO2, reduzindo 48% das emissões até 2025 em comparação com 2005.
A confirmação do Brasil como sede da COP30 da ONU em 2025 fortalece ainda mais a importância dessa redução do desmatamento e do cumprimento das metas climáticas. O país terá o papel de mobilizar outras nações a apostar em metas mais ambiciosas e buscar limitar o aquecimento global em até 1,5°C para evitar catástrofes irreversíveis.
A gestão Lula-Marina precisará manter o ritmo de queda do desmatamento, controlar o avanço do desmatamento no cerrado, implementar o Código Florestal, aumentar o orçamento da política ambiental, investir em órgãos de comando e controle, e preparar incentivos nos territórios para sustentar os resultados alcançados. Além disso, será fundamental manter a credibilidade e liderança na mobilização dos esforços de outras nações.
Para alcançar esses objetivos, será necessário fortalecer os órgãos ambientais, como o Ibama, e rejeitar ameaças legislativas que possam comprometer o combate ao desmatamento. O Brasil se tornará o pulmão político do acordo climático, e a presidência da COP30 será uma oportunidade para o país mostrar seu compromisso com a preservação ambiental a nível global.
Ao cumprir a lição de casa com o desmatamento e as metas climáticas, o Brasil poderá ganhar fôlego na liderança climática e contribuir significativamente para a preservação ambiental e o combate às mudanças climáticas. A redução do desmatamento abriu caminho para um futuro mais promissor para a Amazônia e para o papel do Brasil no cenário ambiental internacional.