Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (10), Schlosser afirmou que, até o momento, a importação de petróleo da Arábia Saudita para a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) não sofreu alterações, mas a empresa continua acompanhando de perto qualquer alteração no fluxo de suprimento.
Em relação ao diesel russo, a Petrobras está ciente da redução dos descontos que ocorreram no início do ano, devido aos cortes anunciados pelo país. Schlosser explicou que a vinda do diesel russo depende de vários fatores, incluindo a liberação para exportação e os níveis de preços no mercado.
O diretor também abordou a dinâmica do consumo de diesel e gasolina, destacando a tendência de aumento do consumo de gasolina devido à entrada do 13º salário e o início do período de férias. Em contrapartida, o consumo de diesel tende a diminuir após o pico sazonal de outubro.
Em relação à volatilidade do mercado, Schlosser ressaltou que a empresa está monitorando atentamente os movimentos, e que a economia chinesa enfraquecida e os conflitos internacionais estão causando flutuações na demanda por derivados de petróleo.
Quanto ao plano estratégico da Petrobras para os próximos anos, o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Sergio Caetano Leite, afirmou que o plano está sendo elaborado e ainda não há informações novas sobre ele sendo compartilhadas com o governo. Leite também mencionou que a empresa está estudando oportunidades de negócios no Brasil e no exterior, mas nenhuma decisão será tomada até que o plano estratégico seja concluído.
Em resumo, a Petrobras continua monitorando de perto o cenário global e está preparada para tomar as medidas necessárias para garantir o suprimento de petróleo e derivados, mantendo o equilíbrio no mercado brasileiro. A empresa está comprometida em garantir a estabilidade e a segurança do fornecimento de energia no país.
