Dos R$ 186 bilhões, R$ 110 bilhões foram destinados ao custeio, R$ 35 bilhões para investimentos, R$ 21 bilhões para operações de comercialização e R$ 19 bilhões em industrialização. No entanto, as concessões das linhas de investimentos tiveram uma redução, passando de R$ 44 bilhões para R$ 35,28 bilhões. Segundo o secretário adjunto substituto de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, Wilson Vaz, essa redução foi influenciada por decisões dos produtores ou cooperativas, e não por falta de recursos do Plano Safra.
O total de contratos firmados foi de 832.726, sendo 602.528 no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 101.614 no do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Este montante corresponde a 43% do total programado para a safra para todos os produtores, que era de R$ 435,8 bilhões.
A aplicação do crédito rural da agricultura empresarial também teve um crescimento significativo, atingindo R$ 160,3 bilhões, o que representa um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse valor, R$ 26,5 bilhões foram destinados ao Pronaf e R$ 28,5 bilhões ao Pronamp para todas as finalidades – custeio, investimento, comercialização e industrialização.
Além disso, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) registrou contratações da ordem de R$ 1 bilhão em financiamentos agropecuários para investimento, o que corresponde a uma alta de 22% em comparação com igual período da safra anterior. Enquanto os financiamentos para o programa Pronamp chegaram a R$ 2,5 bilhões, representando um aumento de 50%.
Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 8,7 bilhões, o que significa um aumento de 445% em relação ao mesmo período da safra anterior. Isso indica uma maior utilização dessa fonte disponibilizada para equalização dentro do Plano Safra.
Os números são animadores e mostram que o Plano Safra está cumprindo seu papel de fomentar o desenvolvimento da agricultura no país, proporcionando recursos para pequenos, médios e grandes produtores rurais.