Segundo a CMO, as emendas a essas obras terão de ser repetidas, pois, por lei, as bancadas são obrigadas a destinar recursos para obras já contempladas por emendas no ano anterior até que elas sejam concluídas. A lista engloba 24 unidades federativas com obras iniciadas e ainda não concluídas. O Rio Grande do Sul lidera a lista, com 23 obras, seguido pelo Piauí, Paraíba, Santa Catarina e Pernambuco.
Dentre as obras em andamento listadas estão a construção do Canal do Sertão Baiano, a construção do Sistema Adutor do Brejo, a implantação do Parque Nacional da Terra Ronca, construção da Barragem Jequitaí, e a implantação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras. Além disso, constam na lista a construção de ponte sobre o Rio Uruguai, construção do terminal rodoviário em Porto Velho, construção, reforma e reaparelhamento de aeroportos e aeródromos em Guarujá, construção de ponte entre Epitaciolândia e Brasileia, aquisição de equipamentos e material para unidades de saúde, e a construção do Hospital da Mulher em Belford Roxo.
Obras de construção de vários trechos rodoviários em diferentes estados também fazem parte do rol. Dentre essas obras estão a implantação de anel viário na região metropolitana de Recife, a construção de acesso rodoviário ao Terminal Portuário de Capuaba, a adequação de trecho rodoviário em Miranda do Norte, entroncamento de rodovias em Aquidauana, e a adequação de trecho rodoviário entre Teresina e Parnaíba.
A Comissão de Orçamento elucida que a determinação de repetição das emendas para obras iniciadas já constava em uma resolução de 2006 e foi inserida na Constituição em 2019. Situações em que as bancadas não precisam repetir emendas para obras iniciadas incluem situações em que o projeto não foi iniciado, pelo menos uma etapa já foi concluída, a proposta do Executivo já apresenta recursos suficientes, ou existir algum impedimento técnico ou legal para a continuidade da obra.
A Comissão destaca que a lista das obras cujas emendas precisam ser repetidas não tem a ver com obras paralisadas e com obras com suspeitas de irregularidades listadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As obras objeto das emendas estão em andamento regular e apenas não chegaram ao fim. Já as obras das listas do TCU estão paralisadas ou com indícios de irregularidades.