Brasileiros retidos em Gaza são autorizados a sair da Faixa de Gaza através da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito

Brasileiros retidos na Faixa de Gaza devido ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas finalmente receberam autorização para deixar o território. Ao todo, 33 dos 34 brasileiros que estavam retidos serão retirados pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, rumo à capital Cairo. A autorização para a saída também se estende a estrangeiros de outras nacionalidades, como Canadá, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Índia, China, Rússia e Nova Zelândia.

A promessa de liberar a saída dos brasileiros foi feita pelo chanceler de Israel, Eli Cohen, ao ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. Segundo fontes do Itamaraty, o grupo de brasileiros estava aguardando uma definição desde o mês passado, quando foram alojados em casas alugadas pelo Ministério de Relações Exteriores em Rafah e Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.

Entretanto, a garantia inicial de que os brasileiros seriam autorizados a deixar Gaza até quarta-feira não foi cumprida. O chanceler israelense justificou que “fechamentos inesperados na fronteira” impediram a saída do grupo. As autoridades brasileiras relatam que um ônibus, medicamentos e alimentos já estavam prontos para o transporte do grupo ao aeroporto do Cairo, onde um avião da FAB aguarda para repatriá-los.

A saída dos brasileiros e estrangeiros foi possibilitada após um acordo negociado com a ajuda do Catar e dos Estados Unidos, além da abertura do posto de Rafah para a entrada de ajuda humanitária. O posto estava fechado desde os atentados terroristas do Hamas no dia 7 de outubro, impedindo a entrada e saída de pessoas do território palestino.

A expectativa é de que a retirada dos brasileiros e estrangeiros ocorra sem maiores problemas, apesar dos rigorosos controles alfandegários e de pessoas que são submetidos na passagem de Rafah. Com a autorização para a saída, encerra-se um período de incerteza e angústia para esses estrangeiros, que estavam retidos em meio ao conflito entre Israel e o Hamas. A liberação foi um alívio para as autoridades brasileiras e para os próprios cidadãos envolvidos, que agora terão a oportunidade de retornar aos seus lares em segurança.

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