Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência no Campo toma posse e visa mediar conflitos socioambientais de maior complexidade.

A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência no Campo tomou posse nesta quarta-feira (8), com a missão de mediar e buscar conciliação de casos de conflitos socioambientais complexos no campo. O grupo de 15 membros também terá a função de identificar e realizar estudos sobre o tema, elaborar um plano anual de trabalho com metas e prioridades, além de estimular e promover o diálogo para a solução pacífica de conflitos, zelando pelo respeito aos direitos humanos.

Instituída em agosto de 2023 por decreto presidencial, a comissão será coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O colegiado se reunirá mensalmente e deverá apresentar um relatório de atividades a cada seis meses aos órgãos integrantes.

Dentre os órgãos que compõem a comissão, estão a Advocacia-Geral da União, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), a Secretaria-Geral da Presidência da República e os ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania, da Igualdade Racial, da Justiça e Segurança Pública, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, das Mulheres e dos Povos Indígenas.

A importância da atuação da comissão é evidenciada pela necessidade de solucionar conflitos no campo, que muitas vezes têm impactos significativos no ambiente e na vida das pessoas que dependem da agricultura familiar. Além disso, a garantia do respeito aos direitos humanos em meio a esses conflitos também é um fator relevante e que merece atenção da sociedade.

A criação da comissão representa um avanço na proposição de soluções pacíficas para os conflitos no campo, buscando o diálogo e a mediação como formas de resolver impasses, promovendo a preservação do meio ambiente e o respeito às comunidades envolvidas. A expectativa é que, com o trabalho conjunto dos órgãos representados na comissão, seja possível promover a justiça e a igualdade em questões relativas a conflitos socioambientais no campo.

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