De acordo com informações da Polícia Federal, a droga estava guardada em 52 fardos dentro do navio. Desde que o navio atracou no porto capixaba, às 14h10 do domingo, o Grande Amburgo está impedido de seguir viagem, aguardando liberação da Polícia Federal que já instaurou um inquérito para apurar o caso. A embarcação pertence à empresa italiana Grimaldi Group e estava sendo operado por agências marítimas brasileiras, a Lachmann e a Poseidon.
Durante a operação, mais de 50 servidores dos órgãos federais atuaram na varredura do navio, em busca de confirmar a informação de que o cargueiro seguiria para a Europa com uma grande quantidade de drogas a bordo. Além disso, foram utilizados cães farejadores, embarcações da PF e da PRF e drones subaquáticos para auxiliar nas buscas.
Os 52 fardos com a cocaína estavam escondidos em pontos diferentes do navio, com uma organização que permitiria que eles fossem atirados ao mar quando o navio se aproximasse de seu destino final, que ainda não foi revelado. A suspeita é de que a droga tenha sido levada a bordo com a ajuda de tripulantes do navio.
Até o momento, nenhum dos 28 tripulantes foi preso, porém a polícia pretende reter a tripulação no Brasil até que os resultados das investigações sejam concluídos, incluindo a comparação das impressões digitais e do material genético coletado nos fardos de droga. O superintendente da PF no Espírito Santo, Eugenio Ricas, afirmou que, caso alguma identificação seja feita, a pessoa será presa e os demais tripulantes serão liberados.
As investigações estão em andamento e têm como objetivo identificar todos os envolvidos no tráfico de drogas, tanto no momento em que a droga foi colocada no navio, como quem seriam os destinatários na Europa. A intenção é desmantelar toda a organização criminosa por trás desse tipo de crime.
Essa apreensão é mais uma demonstração do trabalho conjunto entre as forças de segurança e a Receita Federal para combater o tráfico internacional de drogas. Operações desse tipo são fundamentais para enfraquecer as redes criminosas e evitar que drogas ilegais cheguem aos mercados consumidores.