A operação de GLO terá duração até 3 de maio de 2024 e contará com a mobilização integrada das Forças Armadas. Serão abrangidas áreas federais como os portos de Santos, considerado o maior da América Latina, além do Rio de Janeiro e de Itaguaí. A operação também ocorrerá nos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Guarulhos, em São Paulo.
O objetivo da operação é combater o tráfico de drogas e armas. Para isso, a Marinha irá ampliar sua atuação junto à Polícia Federal nos acessos ao porto de Santos, além das baías de Guanabara e Sepetiba, no Rio de Janeiro, e no lago de Itaipu, região que abrange 16 municípios e é utilizada para o transporte de grãos na divisa entre o oeste paranaense e o Paraguai.
Estima-se que cerca de 1.900 militares participarão da operação, juntamente com navios, carros anfíbios, viaturas blindadas, entre outros veículos. Nos portos fluminenses, serão 750 fuzileiros navais, enquanto no porto paulista serão 350.
Além das Forças Armadas, a operação contará com a participação de representantes de diversos órgãos, como a Receita Federal, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a Autoridade Portuária de Santos e a Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis.
A GLO foi instituída pelo decreto 11.765, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1º de novembro, no Palácio do Planalto. Segundo Lula, a decisão de implementar a operação se deu em resposta ao agravamento da violência no país. O porto e o aeroporto de São Paulo foram incluídos na operação por serem as principais entradas de passageiros e cargas do país.