Durante o final de semana, aproximadamente 3,7 milhões de pessoas ficaram sem energia no estado. O governador Tarcísio de Freitas afirmou em entrevista à CNN que a falta de energia também resultou em falta de água. Por sua vez, a Enel alegou que essa foi a primeira vez que enfrentaram um “acontecimento climático desse tamanho”.
Damous questionou a justificativa da empresa, argumentando que embora não seja possível controlar as forças da natureza, é necessário adotar medidas preventivas para mitigar os prejuízos decorrentes dessas situações. Ele afirmou que cabe à Enel tomar essas ações e exigiu saber quais medidas foram tomadas anteriormente para lidar com uma catástrofe como essa, bem como quais serão adotadas daqui em diante.
Segundo o Secretário Nacional do Consumidor, os danos causados aos cidadãos devem ser ressarcidos, independentemente do contrato firmado com a concessionária. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgou que 49% dos estabelecimentos do setor tiveram prejuízos devido à falta de energia.
Moradores do estado relataram diversos episódios decorrentes da falta de luz, desde a perda de alimentos até dificuldades para trabalhar, desde o temporal ocorrido na última sexta-feira. A situação tem impactado a rotina e o funcionamento de diversos setores da sociedade.
É importante ressaltar que o ressarcimento aos consumidores afetados pela falta de luz é uma demanda legítima e que a Enel deve arcar com as consequências dos problemas causados. A população afetada merece uma resposta satisfatória por parte da concessionária e o cumprimento do seu direito como consumidor.
Em meio a esses acontecimentos, é essencial que a Enel reveja suas políticas e estratégias para evitar que episódios semelhantes ocorram no futuro. Medidas de prevenção, manutenção adequada da rede elétrica e investimentos em infraestrutura são fundamentais para garantir um serviço de qualidade aos consumidores e evitar transtornos como os vivenciados nos últimos dias.