Com 32 anos de idade e pai de duas filhas, Jamaica é concursado há quase três anos e trabalha no cemitério responsável por 2,5 mil sepultamentos anualmente. Antes de ingressar no serviço público, ele já prestava serviço como bolsista da Frente de Trabalho, ajudando os outros coveiros. Segundo ele, desde então, ele sempre procurou executar seu trabalho com mais atenção e carinho.
Através do seu método de trabalho baseado na humanização e no acolhimento, Jamaica busca oferecer um atendimento diferenciado, com mais carinho e atenção, e até mesmo um abraço quando necessário. Ele relembra o caso de uma pessoa nervosa e antipática que atendeu recentemente, mas mesmo assim, conseguiu trocar palavras boas e importantes, resultando em um abraço e uma comunicação selada.
Durante os dois anos em que esteve na Frente de Trabalho da Prefeitura, Jamaica destaca a importância das orientações e aconselhamentos recebidos, que o incentivaram a buscar melhorar sua formação e capacitação profissional. Ele afirma que tem planos de voltar a estudar e fazer um curso superior no futuro.
A história de Jamaica demonstra como o trabalho dos coveiros nos cemitérios vai além da simples realização das tarefas necessárias. Com sua dedicação, sensibilidade e busca por um atendimento mais humano, ele tem conseguido confortar e agradar as famílias mesmo em momentos de profundo pesar.
O Dia de Finados é uma data dedicada a lembrar e honrar aqueles que já se foram, mas também é uma oportunidade para reconhecer e valorizar o trabalho daqueles que cuidam e mantêm os cemitérios. O exemplo de Jamaica no Cemitério Municipal de Diadema é um lembrete de que os coveiros desempenham um papel fundamental na sociedade, oferecendo um suporte emocional e garantindo que os entes queridos possam ser sepultados com respeito e dignidade.
Nesse dia de reflexões, é importante lembrar e agradecer a todos os coveiros e profissionais que dedicam suas vidas a esse trabalho muitas vezes invisível, mas essencial.