Autoridades egípcias e israelenses autorizaram a saída de estrangeiros da Faixa de Gaza em meio ao conflito com o Hamas.

Na última quinta-feira, autoridades do Egito e de Israel deram permissão para que um segundo grupo de pessoas deixasse a Faixa de Gaza e ingressasse no Egito. Segundo informações do Itamaraty, nenhum cidadão brasileiro está entre as 576 pessoas que buscam escapar dos conflitos entre Israel e o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza.

A lista divulgada nesta madrugada conta com cidadãos de diversos países, como Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coréia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Macedônia, México, Suíça, Sri Lanka e Tchade. O grupo norte-americano é o maior, com 400 pessoas, dos 576 contemplados nessa segunda lista.

Na quarta-feira, aconteceu a primeira liberação de um grupo de pessoas autorizadas a deixar Gaza e cruzar para o Egito. Esse grupo tinha 500 pessoas com passaportes estrangeiros, além de 81 moradores de Gaza feridos, que foram transportados em ambulâncias através da passagem de Rafah.

Na atualidade, não é possível prever quanto tempo levará para que os 34 brasileiros que pediram auxílio ao governo brasileiro sejam autorizados a deixar Gaza, pois a seleção dos beneficiados é feita pelas autoridades locais. O governo brasileiro está em contato com lideranças regionais para agilizar a repatriação dos brasileiros e seus familiares de outras nacionalidades.

Os 34 brasileiros que precisam de auxílio estão abrigados nas cidades de Khan Younes e Rafah, próximas à fronteira com o Egito. O esquema de resgate prevê ajuda desde a saída da Faixa de Gaza até o embarque no Aeroporto do Cairo, onde um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) estará aguardando.

Nesta quinta-feira de manhã, um grupo de 30 brasileiros, além de uma jordaniana e um palestino casados com brasileiros, desembarcaram no Brasil vindo da Cisjordânia. Esse grupo foi repatriado e agora está em território brasileiro.

As autoridades brasileiras continuam empenhadas em auxiliar os brasileiros que se encontram em zonas de conflito, como é o caso da Faixa de Gaza. O objetivo é garantir a segurança e o retorno dessas pessoas em meio ao cenário de guerra.

Esse é um momento delicado para os brasileiros e suas famílias, mas o governo está fazendo o possível para agilizar o processo de repatriação e garantir que todos retornem em segurança ao Brasil.

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