Polícia Federal e Gaeco realizam operação para desarticular milícia em Rio das Pedras, zona oeste do Rio de Janeiro.

A Polícia Federal em parceria com o Gaeco (Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado) deflagrou mais uma etapa de uma operação com o objetivo de desarticular um grupo de milicianos que controla a comunidade de Rio das Pedras, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro.

Cerca de 80 policiais federais estão envolvidos na ação, cumprindo um total de 28 mandados judiciais, sendo 13 de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão. Esses mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, abrangendo diversos endereços na capital carioca, além das cidades de Saquarema e Angra dos Reis.

Ontem, a operação já havia realizado a prisão de dois suspeitos de liderarem a milícia, que ocorreram na Barra da Tijuca, também na zona oeste do Rio de Janeiro. Além deles, outros três homens que estavam fazendo a segurança dos alvos foram presos em flagrante, sendo dois policiais militares da ativa e um militar da reserva do Exército.

Um dos presos, identificado como Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos, seria o alvo de traficantes que acabaram executando, por engano, os médicos Perseu Ribeiro Almeida, Diego Ralf de Souza Bomfim e Marcos de Andrade Corsato, em um quiosque na Barra da Tijuca no dia 5 de outubro. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, Taillon era o alvo dos traficantes no momento do ocorrido.

Taillon já havia sido condenado em julho do ano passado por organização criminosa, mas estava em liberdade condicional desde setembro. A investigação que culminou nessa operação teve início em dezembro de 2021, após a prisão em flagrante de um homem responsável pela contabilidade e gerência da milícia na comunidade de Rio das Pedras. Ao todo, 17 membros da quadrilha já foram denunciados pelo Ministério Público.

De acordo com a Polícia Federal, os investigados serão indiciados por crimes como organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro, além de outros crimes que possam ser descobertos ao longo da operação.

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