Apesar de afirmar que a situação é grave, o ministro enfatizou a determinação do governo em encontrar soluções para o problema. Ele explicou que a falta de discussão sobre o resultado primário nos últimos anos se deve ao fato de que o déficit zero foi estabelecido como meta para o próximo ano. No entanto, agora que a questão fiscal está sendo amplamente debatida, é necessário olhar para trás a fim de encontrar soluções.
Haddad citou especificamente duas questões que precisam ser enfrentadas: a Medida Provisória 1185, que trata da subvenção e que estava fora do radar de todos, e a Lei Complementar 160, que trata dos benefícios fiscais estaduais até 2032 e que teve omissões em relação à renúncia fiscal. O ministro ressaltou a importância de se dar transparência aos problemas e afirmou que uma solução será encontrada em conjunto com os líderes do Congresso.
Além disso, Haddad revelou ter jantado com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Barroso, e que pretende estabelecer uma agenda com a Suprema Corte para corrigir essas distorções. Ele enfatizou que o governo não está afrouxando nem omitindo informações e garantiu que a equipe responsável pela análise orçamentária está empenhada em encontrar soluções.
Em resumo, o ministro da Fazenda reconheceu a gravidade do problema fiscal que afeta o orçamento do país há cinco anos e destacou a determinação do governo em resolvê-lo. Haddad ressaltou a necessidade de olhar para trás e corrigir o que foi negligenciado pelos governos anteriores. Ele destacou a importância de dar transparência aos problemas e afirmou que será encontrada uma solução em conjunto com os líderes do Congresso e com o Supremo Tribunal Federal. O ministro reiterou o compromisso do governo em não ser leniente com a área fiscal e em buscar soluções efetivas.