De acordo com o secretário, olhando do ponto de vista das metas autorizadas, há ainda um espaço considerável em relação ao primário. A previsão de déficit primário equivale a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), porém a meta autorizada é de R$ 216,4 bilhões de rombo, de acordo com os valores ajustados do último relatório bimestral. A equipe técnica da Fazenda tem insistido que o governo ainda busca atingir um déficit de 1,0% do PIB em 2023.
Essa notícia é relevante porque coloca em discussão a possibilidade de um ajuste fiscal maior no futuro próximo. O déficit primário é um indicador importante para a saúde das contas públicas, pois representa a diferença entre receitas e despesas excluindo os gastos com juros. Portanto, quanto mais próximo de zero ou superávit, melhor é a situação fiscal do país.
Vale ressaltar que as metas fiscais são definidas pelo governo e aprovadas pelo Congresso Nacional. Elas são importantes para sinalizar aos agentes econômicos o compromisso do país em buscar a estabilidade fiscal e o equilíbrio das contas públicas. Além disso, impactam diretamente no ambiente de negócios e na confiança dos investidores.
Nesse sentido, a declaração do secretário do Tesouro Nacional mostra que há uma margem para ajustes e para uma possível melhora nas contas públicas nos próximos anos. No entanto, é importante ressaltar que medidas efetivas devem ser adotadas para atingir esses resultados, como o controle dos gastos públicos e o aumento da arrecadação.
Em suma, as declarações do secretário do Tesouro Nacional indicam que ainda há espaço para um ajuste fiscal maior no futuro. Isso pode trazer mais estabilidade e confiança para a economia, além de sinalizar um compromisso do governo em buscar o equilíbrio das contas públicas. No entanto, é necessário que medidas efetivas sejam tomadas para alcançar esses resultados. Acompanharemos os próximos passos do governo nessa área e os possíveis impactos na economia brasileira.