Ao ser questionado sobre as ações do governo federal para ajudar o Rio de Janeiro a combater o crime organizado, Lula reiterou sua decisão de não decretar uma nova Garantia da Lei e da Ordem (GLO) enquanto estiver na presidência. Ele enfatizou que teve uma reunião com os comandantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa para discutir a participação deles no enfrentamento à violência no Rio, mas concluiu que não é papel das Forças Armadas atuarem nas favelas.
No último dia 23, pelo menos 35 ônibus e um trem foram incendiados no Rio de Janeiro em resposta à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão e um dos líderes de uma das maiores milícias do estado. Desde então, o governo busca encontrar uma forma de auxiliar o estado no combate ao crime organizado, porém ainda não encontrou a solução ideal.
Durante uma transmissão ao vivo na internet, Lula adiantou que pretendia enviar as Forças Armadas para atuarem de maneira estratégica, com a Marinha e a Aeronáutica atuando em portos e aeroportos do Rio de Janeiro. Durante o café da manhã com jornalistas, o presidente reiterou sua intenção de empregar as Forças Armadas nessas funções.
A decisão de Lula de não decretar uma nova GLO tem como objetivo evitar a violência nas favelas e evitar o confronto direto entre as Forças Armadas e os criminosos. No entanto, a falta de uma intervenção mais efetiva tem gerado críticas e questionamentos sobre a capacidade do governo de lidar com a crescente onda de violência no Rio de Janeiro. O estado continua a enfrentar desafios no combate ao crime organizado, e a população aguarda ansiosamente por uma solução que possa trazer paz e segurança para a região.