No primeiro Censo, realizado em 1940, o Brasil tinha uma população de 41.236.315 habitantes. Nessa época, o destaque era a grande base formada por crianças e jovens, enquanto o número proporcional de idosos era menor.
À medida que a população aumentou ao longo dos anos, a idade dos habitantes também foi avançando, resultando em um envelhecimento da população. Como consequência, a base da pirâmide etária foi diminuindo e o topo subiu para idades mais avançadas, chegando a se aproximar dos 100 anos.
Atualmente, com mais de 200 milhões de habitantes, a faixa etária que se destaca na pirâmide está entre 35 e 44 anos, contrastando com a situação em 1940, quando a população mais numerosa estava na faixa entre 0 e 4 anos.
O IBGE tem sido responsável por documentar essa evolução ao longo dos anos, fornecendo informações vitais para entender as mudanças demográficas do país. O Censo Demográfico, realizado a cada década, é uma ferramenta fundamental para a formulação de políticas públicas e tomada de decisões.
Com base nos dados obtidos, o poder público pode identificar tendências populacionais, planejar serviços públicos, como saúde e educação, e direcionar recursos de maneira mais eficiente. Além disso, o Censo Demográfico também contribui para o estudo de questões sociais, como desigualdade de renda e acesso a serviços básicos.
Ao longo dos anos, a sociedade brasileira passou por diversas transformações demográficas e sociais, e o IBGE tem sido essencial para documentar essas mudanças. Através de estudos como o Censo Demográfico, é possível compreender melhor a dinâmica da população brasileira e tomar medidas adequadas para garantir o bem-estar e o desenvolvimento sustentável do país.