Nesta quinta-feira (26), os ministros das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Barein, Arábia Saudita, Omã, Catar, Kuwait, Egito e Marrocos uniram-se para condenar os ataques a civis e as violações da lei internacional que ocorrem em Gaza. Em uma declaração conjunta, eles destacaram que o direito à autodefesa de Israel não justifica a violação da lei e a negligência dos direitos palestinos. Além disso, os ministros também condenaram o deslocamento forçado e a punição coletiva na Faixa de Gaza.
O ministro de Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amirabdollahian, advertiu que os Estados Unidos não serão poupados caso a guerra em Gaza não seja interrompida. Enquanto isso, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, criticou o Ocidente por ignorar as leis quando se trata do derramamento de sangue muçulmano. Erdogan cancelou sua visita a Israel e lamentou ter apertado a mão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na Assembleia Geral da ONU, no mês passado.
O primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, reiterou a necessidade de uma operação militar para eliminar o Hamas, mas ressaltou que deve ser feita com danos mínimos para a população civil e em conformidade com o Direito Internacional.
A situação em Gaza continua preocupante, com centenas de mortes e feridos. Os apelos por um cessar-fogo imediato e pela proteção dos civis aumentam a cada dia. É fundamental que os líderes internacionais pressionem Israel para que respeite as leis e evite mais tragédias humanas. Os bombardeios indiscriminados têm provocado um elevado número de vítimas entre a população civil, incluindo crianças, o que é inaceitável.
A comunidade internacional precisa agir com urgência para acabar com essa crise humanitária. A retaliação não pode justificar a violação dos direitos dos palestinos. É fundamental encontrar uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina, que respeite os direitos humanos e garanta a segurança de todas as partes envolvidas.
*Com informações das agências Reuters, Lusa e RTP.