Criminosos incendeiam ônibus e trens no Rio de Janeiro, causando caos no transporte e levando o governador a prometer ação contra a violência

No dia 24 de outubro, o Rio de Janeiro vivenciou as consequências do caos que ocorreu no dia anterior, quando criminosos incendiaram 35 ônibus e um trem, em uma ação sem precedentes na cidade. Os moradores da zona oeste enfrentaram dificuldades no transporte, enquanto a polícia realizou novas operações contra milicianos. O governador Cláudio Castro, do partido PL, prometeu endurecer o combate à violência.

Os ataques foram uma resposta a uma ação da Polícia Civil, que resultou na morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, o segundo na hierarquia da principal milícia da cidade. De acordo com as investigações, os ônibus foram incendiados para despistar agentes que estavam próximos ao esconderijo do tio de Faustão, Luis Antonio Braga, também conhecido como Zinho e líder do grupo.

Castro classificou as ações como terrorismo e afirmou que o problema das milícias não é exclusivo do Rio de Janeiro. Por outro lado, o ex-presidente Lula, do PT, descartou uma intervenção no estado, afirmando que não deseja realizar “pirotecnias”.

Em um episódio do podcast Café da Manhã, os jornalistas Gustavo Simon e Magê Flores entrevistaram a repórter Bruna Fantti, da Folha, que é autora de uma série de reportagens sobre as transformações das milícias no Rio de Janeiro e como a expansão desses grupos agravou a crise na segurança do estado.

O programa de áudio é publicado no Spotify, plataforma de streaming parceira da Folha, especializada em música, podcast e vídeo. Os ouvintes podem acessar gratuitamente o episódio para obter mais informações sobre o assunto.

O Café da Manhã é disponibilizado de segunda a sexta-feira, sempre pela manhã. O episódio é apresentado por Gustavo Simon e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes e Victor Lacombe. A edição de som fica a cargo de Thomé Granemann.

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