Os militares, que estavam em situação de sobreaviso, foram liberados para cumprirem expediente normalmente. Além disso, eles também receberam de volta os seus aparelhos celulares.
Essa liberação engloba os sete suspeitos de participação direta no furto das armas, que são investigados em um inquérito policial. Eles podem responder por furto, peculato, receptação, desaparecimento, consunção ou extravio. A denúncia será realizada pelo Ministério Público Militar e o julgamento será feito pela Justiça Militar, inclusive de civis que possam ter participado da receptação das armas.
Já os outros 20 militares que foram aquartelados e estão sendo investigados por negligência e omissão podem receber punições como advertência, impedimento disciplinar, repreensão, detenção e prisão por até 30 dias. O general Maurício Gama, chefe-maior do Comando Militar do Sudeste, afirmou na semana passada que recrutas podem ser expulsos e que a prisão dos suspeitos investigados pode acontecer em breve.
Até o momento, foram localizadas 17 armas pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo. No entanto, ainda estão desaparecidas quatro metralhadoras capazes de derrubar helicópteros. O Exército acredita que as armas foram subtraídas entre os dias 6 de setembro e 10 de outubro, sendo que o cadeado e o lacre do local onde estavam foram trocados.
Esses furtos têm gerado preocupação, já que as metralhadoras furtadas têm poder antiaéreo. O Exército alerta para o perigo que essas armas representam nas mãos erradas. As investigações continuam para encontrar as armas restantes e identificar os responsáveis pelos furtos e o possível envolvimento de outras pessoas.