Nesta segunda-feira, a segunda aluna ferida no ataque recebeu alta médica. A jovem, de 15 anos, foi atingida por um disparo de arma de fogo na região do ombro. O projétil atravessou seu corpo, saindo pelas costas. Ela foi atingida no momento em que o agressor invadiu a sala de aula e começou a atirar. Apesar do trauma vivenciado, a estudante expressou seu desejo de se recuperar.
A aluna ferida já se encontra em casa, após receber atendimento médico. Com sua alta, todos os feridos no ataque foram encaminhados para casa. Outra estudante, que havia sido atingida na região do abdômen, também teve alta no mesmo dia do ataque.
Segundo a jovem, ela era da mesma sala do atirador, mas não acredita que tenha sido alvo de um motivo em particular. Ela o descreve como “uma pessoa bem difícil de conviver” e relata que o agressor gostava de dar apelidos aos colegas, nem sempre levados na brincadeira. Além disso, afirma não ter vínculo de amizade com ele.
No momento do incidente, ocorrido durante o período letivo, muitos alunos ficaram traumatizados. O clima de tristeza e comoção se intensificou no velório de Giovanna Bezerra, ocorrido na noite de segunda-feira. Dezenas de adolescentes da escola compareceram ao velório, vestidos de preto e portando flores brancas em homenagem à jovem.
A prima da mãe de Giovanna, Viviane Santana, expressou sua indignação e questionou quantas mortes serão necessárias para que essa violência se encerre. Ela ressaltou que a adolescente nunca praticou bullying contra o atirador ou qualquer outra pessoa.
O enterro de Giovanna está marcado para a tarde desta terça-feira, no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Santo André, no ABC paulista. A comunidade escolar espera que esse trágico incidente seja um ponto de reflexão sobre a importância de se combater a violência nas escolas e garantir a segurança de todos os estudantes.