A cerimônia de despedida foi realizada na zona leste de São Paulo e contou apenas com a presença de familiares e amigos mais próximos. Os presentes prestaram suas homenagens e expressaram sua tristeza com a perda de Giovanna. Kauã Lucas, amigo de infância da jovem, lamentou não ter conseguido comparecer no dia anterior. Ele descreveu Giovanna como uma pessoa incrível, carinhosa e apaixonada pela dança.
Enquanto isso, os pais de uma das alunas baleadas, que preferiram não se identificar, informaram que a filha já havia retornado para casa e estava em segurança. Por volta das 11h, o cortejo fúnebre partiu em direção ao Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Santo André, onde ocorreu o enterro.
Estudantes abalados e com raiva relataram a colegas e professores os momentos de pânico que vivenciaram durante o ataque na escola. Durante a última parte da cerimônia, os presentes se reuniram na capela do cemitério para realizar orações. Em meio a muita comoção, os pais de Giovanna recebiam os cumprimentos e a mãe repetia constantemente “minha Gi”.
Fora da capela, pais de alunos conversavam sobre a necessidade urgente de reforçar a segurança nas escolas e expressavam seu lamento de que o ataque poderia ter sido evitado. Cada prece era seguida de aplausos, demonstrando solidariedade e apoio à família enlutada.
Fabiana Tiburci, que coordena um projeto social em Sapopemba, expressou sua solidariedade à família: “Me coloco no lugar desta família neste momento de dor. Que a gente consiga colocar esse altruísmo e essa empatia em toda e qualquer situação”. Ela pediu que todos na capela se unissem, de mãos dadas, para lidar com as situações de violência e dor.
Giovanna Bezerra da Silva foi sepultada às 14h, sob grande comoção e muitos aplausos, demonstrando o quanto ela foi amada e querida por todos que a conheceram. Enquanto a comunidade se despede dessa jovem cheia de vida, a discussão sobre a segurança nas escolas e a prevenção de tragédias como essa continua sendo discutida por pais, alunos e autoridades.