Os ataques se intensificaram após a morte de Matheus da Silva Rezende, também conhecido como Faustão. Segundo as autoridades, Faustão era considerado uma das lideranças da maior milícia do Rio e foi morto durante uma ação da Polícia Civil na comunidade Três Pontes, localizada na zona oeste da cidade. Em resposta à morte do líder miliciano, pelo menos 35 ônibus e um trem foram incendiados em diferentes áreas do Rio.
Em seu pronunciamento, Cláudio Castro revelou que entrou em contato com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para discutir a crise. O governador ressaltou a importância da cooperação entre os governos federal, estadual e municipal para enfrentar o crime organizado.
Segundo Castro, a ausência de coordenação entre os criminosos dificultou a previsão dos ataques pelas forças de segurança. O governador afirmou que a inteligência policial não foi capaz de detectar os planos dos criminosos, destacando que “quando não há coordenação, não há como antecipar”.
Em resposta aos ataques, toda a força policial do estado foi mobilizada para intensificar a segurança nas ruas. O governador afirmou que está empenhado em capturar as três principais lideranças criminosas do estado: Zinho, Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera, e Wilton Quintanilha, também conhecido como Abelha e considerado um dos chefes do Comando Vermelho.
Cláudio Castro reforçou seu compromisso em combater o crime organizado no Rio de Janeiro, garantindo que as autoridades serão uma “fronteira firme” entre a lei e as ações dos criminosos. O governador ressaltou a importância da união entre todos os níveis de governo para enfrentar essa crise e garantir a segurança da população.