O velório de Giovanna teve início às 20h e foi realizado em São Miguel Paulista, também na zona leste. Dezenas de alunos, acompanhados por seus pais, compareceram à cerimônia para prestar seus sentimentos à jovem. Uma das colegas de classe da adolescente, do terceiro ano do ensino médio, contou que a turma comprou uma coroa de flores brancas para homenageá-la.
Uma das amigas de Giovanna, que estava ausente no dia do crime, soube da trágica notícia através de um grupo de WhatsApp da sala de aula. Ela afirmou que as duas estudavam juntas desde o primeiro ano e acredita que a colega foi morta por acaso.
Durante o velório, uma adolescente de 16 anos, de outra sala de aula, teve que ser contida pelos colegas. Ela estava visivelmente abalada e chorava ao contar detalhes do crime, pois estava próxima ao local do ocorrido. José Aristeu, vizinho da adolescente, ficou cerca de uma hora no velório e afirmou que todos estavam muito emocionados com a cerimônia.
O enterro de Giovanna está marcado para esta terça-feira, às 13h30, no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Santo André, região do ABC paulista. Além da morte da jovem, o ataque também deixou duas estudantes feridas, que foram encaminhadas para o Hospital Sapopemba. Uma delas já recebeu alta e o terceiro aluno ferido também já foi liberado.
Este ataque em São Paulo se soma a outros episódios de violência ocorridos em escolas do país nos últimos meses. No dia 10 de outubro, um estudante de 14 anos foi morto em um ataque com faca em uma escola em Poços de Caldas, Minas Gerais. Em junho, um casal de adolescentes foi morto a tiros em uma escola em Cambé, Paraná. O autor do ataque, um ex-aluno, foi encontrado morto dias depois na prisão. Em abril, um homem invadiu uma creche em Blumenau, Santa Catarina, e matou quatro crianças. E em março, uma professora de ciências foi assassinada em uma escola na zona oeste de São Paulo.