Até o momento, 21 armas foram identificadas como desaparecidas do Arsenal de Guerra. Das oito que já haviam sido encontradas, a maioria estava na Gardênia Azul, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, área de atuação de uma narcomilícia ligada à facção Comando Vermelho.
A localização das armas em Carapicuíba ocorreu após um trabalho de inteligência da Polícia Civil. Segundo o secretário Derrite, os policiais descobriram que o armamento seria entregue a um grupo de criminosos. Ao chegarem ao local da entrega, uma área de mata, os investigadores foram recebidos com disparos de armas de fogo, havendo troca de tiros e a fuga dos criminosos.
Após a apreensão, uma equipe do Exército confirmou que as armas encontradas faziam parte do arsenal furtado. O secretário afirmou que várias seccionais da polícia de São Paulo estão realizando operações para encontrar o restante do armamento furtado, especialmente aquelas mais próximas ao quartel de Barueri.
O governador Tarcísio de Freitas parabenizou a Delegacia Seccional de Carapicuíba pelo encontro das armas, ressaltando a dedicação e o trabalho profissional dos policiais. Enquanto isso, o Comando Militar do Sudeste continua investigando o desaparecimento das armas desde o dia 10 de outubro.
Um Inquérito Policial Militar foi aberto para apurar as circunstâncias do furto e a investigação está em andamento sob sigilo. Durante uma inspeção no Arsenal de Guerra, constatou-se a falta de 13 metralhadoras .50 e oito fuzis de calibre 7,62. O Exército afirmou que os armamentos são considerados inservíveis e que foram recolhidos para manutenção.
Nesta sexta-feira (20), o coronel Mário Victor Vargas Júnior foi nomeado diretor do Arsenal de Guerra em Barueri, substituindo o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, exonerado após o furto. A investigação do caso segue em andamento, buscando esclarecer todas as circunstâncias envolvendo o desaparecimento do arsenal militar.