A assinatura do Tratado da Mata Atlântica marcou o encerramento da 9ª reunião do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), que ocorreu em São Paulo. Os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ), Renato Casagrande (ES), Ratinho Júnior (PR), Eduardo Leite (RS), além do secretário de planejamento de Santa Catarina, Edgard Usuy, representando o governador Jorginho Mello, foram os responsáveis por firmar o acordo.
De acordo com o governo paulista, o tratado prevê a restauração do bioma em uma área total de 90 mil hectares, equivalente a mais de 120 mil campos de futebol. Para isso, serão consideradas as particularidades de cada estado, além da criação de unidades de conservação e a expansão de programas de recuperação de nascentes e regularização ambiental.
O tratado também estabelece outras propostas importantes para a conservação ambiental. Os governadores dos sete estados se comprometeram a criar corredores ecológicos terrestres e costeiro-marinhos, além de estabelecer um plano integrado para lidar com eventos extremos, principalmente relacionados às chuvas e estiagens, que têm se tornado cada vez mais frequentes e intensas.
Outro ponto destacado no tratado é a importância da cooperação entre os estados e o uso da tecnologia na fiscalização ambiental e no combate ao desmatamento ilegal. Essa medida visa garantir que as leis de proteção ambiental sejam cumpridas e que a Mata Atlântica seja preservada da forma mais eficiente possível.
O plantio de 100 milhões de espécies nativas até 2026 representa um avanço significativo na recuperação e preservação da Mata Atlântica. Essa iniciativa contribui para a proteção da biodiversidade, a conservação dos recursos naturais e a mitigação das mudanças climáticas.
Com o comprometimento dos estados do Sul e do Sudeste em trabalhar de forma conjunta, é esperado que essas metas sejam alcançadas e que a Mata Atlântica possa se recuperar e se fortalecer, garantindo um ambiente saudável e sustentável para as futuras gerações.