Ministro Luís Roberto Barroso classifica assassinato de juiz em Recife como covarde e acompanhará investigações.

Na noite desta quinta-feira (19), o juiz Paulo Torres Pereira da Silva, da 21ª Vara do Recife, foi brutalmente assassinado a tiros em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana da capital de Pernambuco. Com 69 anos, o magistrado estava dentro de seu veículo quando criminosos em outro carro abriram fogo contra ele, fugindo em seguida.

A notícia chocou o país e despertou a preocupação em relação à segurança de magistrados em exercício. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), classificou o crime como covarde e assegurou que estará acompanhando de perto as investigações em curso.

Em nota oficial, Barroso ressaltou que conversou com o presidente do Tribunal de Justiça do estado de Pernambuco, que está em contato com as autoridades locais para garantir a rápida apuração do caso e a devida punição dos responsáveis pelo assassinato. O Conselho Nacional de Justiça também estará acompanhando os desdobramentos para garantir que a justiça seja feita.

O juiz Torres era conhecido como Paulão e possuía uma trajetória de 34 anos dedicados à magistratura, tendo atuado em diversas oportunidades como desembargador substituto. O Tribunal de Justiça de Pernambuco lamentou o ocorrido e ressaltou o carinho e a estima que todos os membros do Judiciário pernambucano tinham pelo magistrado.

Em solidariedade à família enlutada, o Ministério Público de Pernambuco também manifestou seu apoio e informou que está colaborando com as autoridades de segurança pública para auxiliar nas investigações.

Ainda não se sabe a motivação ou o vínculo dos criminosos com o juiz assassinado. No entanto, o caso chamou a atenção para a necessidade de um maior cuidado e proteção aos magistrados, especialmente em regiões onde a violência é mais presente. A morte do juiz Paulo Torres Pereira da Silva reforça a importância de se garantir a integridade física e a segurança de todos aqueles que atuam na aplicação da justiça e na defesa da sociedade. Resta agora aguardar os avanços das investigações para que se possa chegar à verdade dos fatos e à responsabilização dos culpados.

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