Essa não é a primeira vez que a clínica é envolvida em casos de violência. Em setembro, cinco funcionários foram presos em flagrante após a segunda morte ocorrida no local. De acordo com testemunhas, a vítima foi amarrada e cruelmente agredida com golpes de madeira e ferro, resultando em sua morte. O interno teria chegado ao hospital já sem vida.
O caso anterior também teve o mesmo desfecho trágico. Em março deste ano, um outro homem, de 27 anos, foi encontrado morto na mesma instituição, apresentando sinais claros de violência no pescoço. Na ocasião, três funcionários foram presos em flagrante.
Diante desses acontecimentos, a Agência Brasil entrou em contato com a defesa do proprietário da clínica em busca de posicionamento. A equipe do jornal aguarda um retorno oficial para comentários sobre as acusações e as medidas que serão tomadas em relação a esses casos.
Em entrevista anterior, o proprietário afirmou que não tinha conhecimento dos casos de violência e que repudia o uso da força ou da violência em dependentes químicos. Ele ressaltou que não considera essa abordagem uma opção para o tratamento. Entretanto, as investigações em andamento deverão apurar se o proprietário tinha ou não conhecimento das práticas violentas ocorridas em seu estabelecimento.
Diante dessa situação, fica evidente a necessidade de um olhar mais atento e rigoroso das autoridades competentes na fiscalização dessas clínicas de reabilitação. É fundamental garantir a segurança e o bem-estar dos internos, que buscam tratamento para se livrar do vício. Casos de violência e negligência não podem ser tolerados, e os responsáveis devem ser punidos de acordo com a legislação vigente.
É importante ressaltar que a divulgação dos nomes das fontes não é permitida, mas trata-se de informações verídicas sobre os acontecimentos que têm gerado preocupação na sociedade paulista e que precisam ser investigados e esclarecidos o mais rápido possível. A transparência e a justiça são fundamentais para garantir a confiança da população nas instituições responsáveis pela segurança e pelo bom funcionamento das clínicas de reabilitação.