Os mandados de prisão preventiva, juntamente com os de busca e apreensão, foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Resende. Os nomes dos agentes envolvidos não foram divulgados, mas algumas das prisões foram realizadas dentro da Cidade da Polícia, localizada na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, especificamente na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC).
A Polícia Federal informou que duas viaturas da unidade abordaram um caminhão na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro, apreendendo as 16 toneladas de maconha. Após a apreensão, os policiais teriam negociado, por meio de um advogado, a liberação da droga e a soltura do motorista em troca de propina.
Após o acerto da propina, três viaturas da DRFC teriam escoltado o caminhão até a região de Manguinhos, onde a carga seria entregue aos criminosos. A Polícia Civil, por sua vez, informou que a corregedoria está acompanhando de perto a prisão dos agentes envolvidos.
A operação responsável pela prisão do grupo recebeu o nome de “Drake”. Segundo a Polícia Federal, o nome é uma referência ao pirata e corsário inglês Francis Drake, conhecido por saquear caravelas que transportavam materiais roubados e se considerar isento de culpa devido à origem ilícita dos bens.
Este caso chama a atenção para a importância de se combater a corrupção policial e o envolvimento de agentes da lei com atividades criminosas. A ação da Polícia Federal demonstra a seriedade com que se trata esse tipo de caso, visando preservar a integridade e a credibilidade das instituições policiais e combater o crime organizado no país.