“Acredito que, até o final do ano, vamos ter a fila para os 45 dias da lei. A lei permite até 45 dias. E no ano que vem, espero viver um outro patamar para melhorar ainda mais esse serviço”, afirmou Lupi a jornalistas, após participar do 44º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), que está ocorrendo em São Paulo.
De acordo com o ministro, essa redução na fila será possível graças à adoção de uma série de medidas pelo ministério. Dentre elas estão o Programa de Enfrentamento da Fila (PEF), a inauguração de novas agências e a melhoria da plataforma Meu INSS. Além disso, o INSS está implementando o Atestmed, que permite que os segurados solicitem o benefício por incapacidade temporária sem precisar passar por perícia médica.
Em relação ao CBPP, o diretor-presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Jarbas Antônio de Biagi, aproveitou a visita do ministro para conversar sobre demandas do setor. Biagi mencionou temas como inscrição automática, revisão das regras de investimentos e liberdade para as entidades dos fundos de pensão investirem em fomento. O setor também possui demandas relacionadas à questão tributária, que serão encaminhadas ao governo federal.
Durante o congresso, foi exibido um vídeo do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que destacou a importância da Previdência Privada para a economia brasileira. Segundo Alckmin, o setor incentiva a poupança de longo prazo dos trabalhadores e contribui para o crescimento do mercado de capitais. Ele ressaltou a necessidade de incentivos e tratamento tributário adequado para o setor.
Em resumo, o ministro Carlos Lupi demonstrou confiança em reduzir a fila de concessão de benefícios do INSS até o final do ano. Ele citou medidas adotadas pelo ministério, como o Programa de Enfrentamento da Fila e a melhoria da plataforma Meu INSS. Além disso, o INSS está implementando o Atestmed para agilizar o processo de solicitação de benefício. Durante o CBPP, foram discutidas demandas do setor de previdência privada, como inscrição automática e revisão das regras de investimentos. O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a importância do setor para a economia brasileira e defendeu incentivos e tratamento tributário adequado.
