Exército israelense demarca “zona humanitária” em Gaza antes da chegada de Biden em meio à guerra com o Hamas.

O exército israelense demarcou uma “zona humanitária” no sul da Faixa de Gaza, solicitando que os residentes do norte evacuassem para esse local. Essa medida ocorreu horas antes da chegada do presidente dos EUA, Joe Biden, a Israel, em meio a um conflito armado entre o Estado judeu e o grupo terrorista Hamas. As Forças de Defesa de Israel pediram aos residentes de Gaza que se dirigissem à zona humanitária de Al-Mawasi, onde receberiam assistência humanitária internacional, se necessário.

Essa ação foi tomada após um bombardeio a um hospital na Cidade de Gaza, que resultou na morte de pelo menos 500 palestinos. Tanto Israel quanto os grupos terroristas trocam acusações sobre a autoria desse ataque. O Hamas culpa Israel, enquanto o Estado judeu nega e aponta a responsabilidade para a Jihad Islâmica, outro grupo palestino. Esse incidente levou ao cancelamento do encontro entre o rei Abdullah, dos Jordanianos, e os presidentes dos EUA, Egito e Autoridade Palestina.

A resposta a esse episódio não se limitou à região, o Hezbollah, do Líbano, prometeu um “dia de fúria” em represália. O grupo, que é próximo ao Hamas e financiado pelo Irã, representa uma ameaça de guerra ampliada e tem realizados confrontos com Israel na região norte desde o início do conflito. Em resposta a essa situação, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um aviso aos americanos para não viajarem para o Líbano devido à “situação de segurança imprevisível relacionada a trocas de foguetes, mísseis e artilharia” entre Israel e o Hezbollah.

Enquanto isso, o presidente Joe Biden planeja se reunir com famílias em luto ou preocupadas com seus entes queridos cujo destino é desconhecido. Essa visita ocorre em meio a duras críticas e indignação internacional após o bombardeio no hospital em Gaza, considerado o maior massacre desde 2008 nas cinco guerras entre grupos terroristas em Gaza e Israel.

Apesar dos esforços internacionais, a passagem fronteiriça de Rafah entre Gaza e o Egito, onde caminhões de ajuda humanitária esperam permissão para entrar, ainda não foi aberta. A situação em Gaza é extremamente difícil, com a evacuação de 1,1 milhão de habitantes sendo prejudicada pelo perigo, danos nas estradas e escassez de combustível, eletricidade, água e alimentos devido ao bloqueio imposto por Israel.

Esses acontecimentos deixaram a comunidade internacional em alerta e evidenciam a urgência de uma solução para o conflito entre Israel e os grupos palestinos. A chegada de Joe Biden a Israel traz esperança de que sejam realizados esforços diplomáticos para buscar uma paz duradoura na região. No entanto, a situação atual indica um cenário incerto e tenso, com o risco de uma guerra ampliada envolvendo outros atores regionais. Ainda há muito a ser feito para aliviar o sofrimento e buscar uma solução política para o conflito.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo