Essa ação foi tomada após um bombardeio a um hospital na Cidade de Gaza, que resultou na morte de pelo menos 500 palestinos. Tanto Israel quanto os grupos terroristas trocam acusações sobre a autoria desse ataque. O Hamas culpa Israel, enquanto o Estado judeu nega e aponta a responsabilidade para a Jihad Islâmica, outro grupo palestino. Esse incidente levou ao cancelamento do encontro entre o rei Abdullah, dos Jordanianos, e os presidentes dos EUA, Egito e Autoridade Palestina.
A resposta a esse episódio não se limitou à região, o Hezbollah, do Líbano, prometeu um “dia de fúria” em represália. O grupo, que é próximo ao Hamas e financiado pelo Irã, representa uma ameaça de guerra ampliada e tem realizados confrontos com Israel na região norte desde o início do conflito. Em resposta a essa situação, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um aviso aos americanos para não viajarem para o Líbano devido à “situação de segurança imprevisível relacionada a trocas de foguetes, mísseis e artilharia” entre Israel e o Hezbollah.
Enquanto isso, o presidente Joe Biden planeja se reunir com famílias em luto ou preocupadas com seus entes queridos cujo destino é desconhecido. Essa visita ocorre em meio a duras críticas e indignação internacional após o bombardeio no hospital em Gaza, considerado o maior massacre desde 2008 nas cinco guerras entre grupos terroristas em Gaza e Israel.
Apesar dos esforços internacionais, a passagem fronteiriça de Rafah entre Gaza e o Egito, onde caminhões de ajuda humanitária esperam permissão para entrar, ainda não foi aberta. A situação em Gaza é extremamente difícil, com a evacuação de 1,1 milhão de habitantes sendo prejudicada pelo perigo, danos nas estradas e escassez de combustível, eletricidade, água e alimentos devido ao bloqueio imposto por Israel.
Esses acontecimentos deixaram a comunidade internacional em alerta e evidenciam a urgência de uma solução para o conflito entre Israel e os grupos palestinos. A chegada de Joe Biden a Israel traz esperança de que sejam realizados esforços diplomáticos para buscar uma paz duradoura na região. No entanto, a situação atual indica um cenário incerto e tenso, com o risco de uma guerra ampliada envolvendo outros atores regionais. Ainda há muito a ser feito para aliviar o sofrimento e buscar uma solução política para o conflito.