Segundo Patrícia, os telespectadores têm a chance de conhecer a Terra Santa ao lado de um acompanhante e ainda concorrer a 14 iPhones. A proposta causou polêmica nas redes sociais, com muitos questionando a ética da promoção em um momento tão delicado para Israel e os seus habitantes.
Em resposta, a emissora SBT, onde o programa é exibido, declarou que o merchandising para a Ultrafarma foi gravado antes do início da guerra e que já acordou com o cliente que a ação não será mais veiculada. A justificativa é que a situação no país mudou, tornando-se inapropriado promover uma viagem turística em um momento de tensão e conflitos.
No entanto, a ação de marketing foi criticada por muitos como insensível e desrespeitosa. Uma viagem para um país em guerra não é uma experiência turística comum e levanta preocupações sobre a segurança e o bem-estar dos participantes. Além disso, aproveitar um momento de crise para promover uma marca e oferecer prêmios como iPhones pode parecer inapropriado e oportunista.
A guerra em Israel tem sido amplamente coberta pela imprensa, mostrando a destruição, a perda de vidas e o sofrimento da população civil. Nesse contexto, promover uma viagem turística para o país pode soar como uma banalização dos problemas enfrentados por aqueles que vivem na região.
A repercussão negativa do sorteio de viagem para Israel durante o Programa Silvio Santos levanta importantes reflexões sobre a responsabilidade das empresas e dos comunicadores em momentos de crise. A sensibilidade e o respeito às circunstâncias vividas por determinadas comunidades são fundamentais na tomada de decisões relacionadas ao marketing e à comunicação publicitária.
É essencial que as empresas considerem não apenas os aspectos comerciais de suas ações, mas também os valores éticos e humanitários. A promoção de produtos e serviços não deve ser feita às custas do sofrimento de outros. Em vez disso, é importante buscar formas de contribuir positivamente para a sociedade, mostrando empatia e solidariedade.