Israel nega responsabilidade por ataque a hospital em Gaza e acusa grupo palestino pelo lançamento de foguetes

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou nesta terça-feira, 17, que seu país seja responsável pelo lançamento de foguetes contra um hospital em Gaza. Ele apontou a culpa para o grupo palestino Jihad Islâmica. Segundo Netanyahu, a inteligência de múltiplas fontes que o governo possui indica que a organização é a responsável pelo lançamento fracassado do foguete que atingiu o hospital.

O líder israelense publicou essa informação em sua conta na rede social “X”, afirmando que a análise dos sistemas operacionais das forças de Defesa Israelenses confirmou que houve uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel, e que um deles passou nas proximidades do hospital, resultando em seu impacto.

Antes do pronunciamento de Netanyahu, o Ministério da Saúde de Gaza havia informado que um ataque aéreo israelense atingiu o Hospital al-Ahli, na cidade de Gaza, que estava lotado de feridos e palestinos em busca de abrigo. Segundo o ministério, pelo menos 500 pessoas foram mortas nesse ataque.

Caso seja confirmada essa informação, o ataque se tornará o mais mortífero realizado por Israel em cinco guerras travadas desde 2008. Imagens do local mostraram os corredores tomados pelo fogo, vidros quebrados e partes de corpos espalhadas pela área.

O conflito entre Israel e Palestina tem se intensificado nas últimas semanas, e os ataques aéreos têm causado grande destruição e um alto número de vítimas. Ambos os lados se acusam mutuamente pelos lançamentos de foguetes e pelas ações militares realizadas.

Enquanto Israel afirma agir em legítima defesa contra grupos terroristas, como o Hamas e a Jihad Islâmica, que lançam foguetes em direção a seu território, os palestinos denunciam os ataques como uma violação de seus direitos e uma ação desproporcional.

Diante desse cenário de conflito crescente, a comunidade internacional tem buscado uma solução pacífica e um cessar-fogo entre as partes envolvidas. No entanto, as negociações têm sido difíceis de serem alcançadas, dadas as profundas divergências entre os interesses e as demandas de cada lado.

Enquanto isso, os civis palestinos e israelenses sofrem as consequências desses confrontos, com a perda de vidas humanas, a destruição de infraestruturas básicas e o aumento do medo e da insegurança em suas vidas diárias. A busca por uma solução duradoura e justa para o conflito continua sendo um dos principais desafios da comunidade internacional.

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