Mais da metade dos moradores de São Paulo utiliza aplicativos para compras e serviços, revela pesquisa da Fundação Seade.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Seade revelou que mais da metade dos moradores do Estado de São Paulo utilizam aplicativos para compras, transportes e serviços. Segundo o estudo, 51% da população utiliza essa tecnologia, sendo que na capital esse número é ainda maior, chegando a 54%, enquanto no interior do estado é de 49%.

A pesquisa também apontou que os jovens, aqueles com maior escolaridade e de famílias com renda mais alta são os que mais utilizam os aplicativos. Dos entrevistados, 67% dos jovens são usuários assíduos, enquanto 63% possuem ensino superior e 73% pertencem a famílias com mais de 10 salários mínimos de renda.

O estudo revelou que o principal meio de acesso aos aplicativos é o celular, utilizado por 78% dos consumidores. Além disso, quase dois terços dos entrevistados afirmaram utilizar os aplicativos pelo menos uma vez por semana, sendo que 26% o fazem todos os dias.

Quanto aos serviços mais utilizados, 41% dos usuários disseram utilizar os aplicativos para adquirir alimentos, enquanto 14% utilizam para transporte. Os demais apontaram o uso em outras modalidades, como supermercados, compras online e serviços de limpeza e manutenção.

A pesquisa também mostrou que o hábito de consumir por aplicativos varia de acordo com atributos demográficos e socioeconômicos. Os homens (53%) utilizam com mais frequência do que as mulheres (49%), e os jovens entre 18 e 29 anos (67%) são os que mais usam, em comparação com outras faixas etárias.

No quesito renda, a pesquisa revelou que 73% das famílias com rendimentos superiores a 10 salários mínimos utilizam os aplicativos, enquanto apenas 21% das famílias com renda de até 1 salário mínimo fazem o mesmo.

Para realizar os pagamentos, a maioria dos consumidores (64%) utiliza o cartão de crédito, enquanto 19% optam pelo Pix e 17% mencionam outras formas de pagamento.

A pesquisa ressalta que o uso de aplicativos para compras é menos frequente entre os segmentos de baixa renda, idosos e menos escolarizados.

O estudo foi realizado por meio de coleta remota, utilizando uma Unidade de Resposta Audível (URA). Foram ouvidos 4.061 entrevistados maiores de 18 anos, considerando o mês anterior às entrevistas como período de referência.

Esses resultados mostram a crescente utilização dos aplicativos no cotidiano dos paulistas, principalmente pelos mais jovens e com maior poder aquisitivo. Isso reflete a mudança de comportamento dos consumidores, que buscam cada vez mais comodidade e facilidade na hora de realizar suas compras e contratar serviços.

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