Para o final de 2024, a mediana das projeções permaneceu em 9,00%. Essa projeção já era esperada há um mês. Considerando apenas as respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o final de 2023 também continuou em 11,75%. Já para o final de 2024, a mediana se manteve em 9,00%, com 60 atualizações na última semana.
Em sua última reunião, o Copom reiterou que prevê a redução de meio ponto percentual da taxa Selic nas próximas reuniões como o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para combater a inflação. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também afirmou em coletiva de imprensa que a “barra” para aumentar ou diminuir o ritmo de corte está um pouco mais alta, principalmente devido aos novos riscos decorrentes do cenário externo.
Os membros do Copom também destacaram que, dado o momento de incertezas, não há vantagens em antecipar o tamanho do ciclo de cortes, mas reforçaram que serão feitos os cortes necessários para garantir a convergência da inflação à meta.
No Boletim Focus, as projeções para a taxa Selic no final de 2025 e 2026 permaneceram em 8,50%, a mesma mediana observada há quatro semanas.
Essas projeções indicam uma continuidade no processo de queda da taxa de juros, que tem como objetivo estimular a economia e controlar a inflação. No entanto, as decisões do Copom estão sujeitas às condições econômicas e aos cenários internacionais, que podem influenciar o ritmo e a magnitude dos cortes.