Durante um discurso transmitido ao vivo no sábado (14/10), Hagari afirmou que eles atacariam Gaza em breve, porém, não especificou uma data exata para o início da ofensiva. Ele também fez um apelo aos residentes de Gaza, pedindo que se mudassem para o sul da região.
Essa declaração ocorreu após o exército israelense ter dado um prazo de 24 horas para os moradores de Gaza evacuarem a região norte. No sábado, as Forças de Defesa de Israel indicaram que os residentes poderiam deixar a região norte da Faixa de Gaza por duas rotas seguras, com a orientação de completar o trajeto até o sul do enclave palestino até as 16h no horário local.
A expectativa é que Israel invada a região norte da Faixa de Gaza a qualquer momento. Segundo os militares israelenses, essa ação tem como objetivo expulsar os civis antes de um ataque concentrado aos terroristas do Hamas, inclusive em seus esconderijos subterrâneos na Cidade de Gaza.
Durante o discurso transmitido nacionalmente, Hagari também acusou o Hamas de usar civis como escudos humanos e afirmou que o grupo estava impedindo o deslocamento da população. Os militares israelenses divulgaram fotos mostrando o intenso tráfego na Faixa de Gaza, acusando o Hamas de bloquear as estradas e impedir a evacuação dos civis para o sul.
Israel fez um apelo para que os civis se deslocassem para o sul, porém, o Hamas aconselhou os residentes a permanecerem em suas casas, afirmando: “Não sigam as instruções de evacuação da propaganda”. O grupo terrorista é conhecido por tentar forçar os residentes a ignorarem os avisos dados pelos militares.
Essa escalada de tensões entre Israel e Gaza ocorre em um contexto de crescente violência na região. Os ataques e contra-ataques têm deixado um rastro de destruição e mortes de ambos os lados. A comunidade internacional tem expressado preocupação com a situação e feito apelos pela busca de uma solução pacífica para o conflito.
É importante ressaltar que as informações apresentadas neste texto têm como base relatos da imprensa e que não foi possível verificar a veracidade das declarações e dos eventos descritos. A escalada da violência na região exige uma atenção cuidadosa por parte dos envolvidos e uma busca incansável por um entendimento mútuo que possibilite a paz duradoura.