Os ataques ocorreram na fronteira entre Israel e o Líbano, quando mísseis de tanque foram lançados pelas forças israelenses. O motivo do ataque teria sido a suspeita de terroristas infiltrados em um observatório que divide as cidades de Hanita, em Israel, e Aalma El-Chaeb, no Líbano. Além de Issam Abdallah, outros seis jornalistas foram feridos durante o ataque.
Um vídeo registrado no momento da explosão mostra a jornalista afirmando que não conseguia sentir as próprias pernas após o ataque. Os repórteres presentes no local foram atingidos pelos estilhaços, conforme mostram as imagens. As agências de notícias apresentam divergências em relação ao número total de jornalistas atingidos, com a Associated Press falando em três profissionais e outros veículos mencionando seis.
De acordo com informações fornecidas pela Reuters, o observatório atingido pelos bombardeios pertencia ao exército libanês. Antes do ataque, os militares israelenses emitiram um alerta para os vilarejos próximos, orientando as pessoas a se abrigarem em casa e a ficarem longe de portas e janelas.
Além dos jornalistas, duas cidades libanesas, Alma Al-Shaab e Dhayra, também foram atingidas por projéteis durante o ataque, de acordo com a mídia estatal do Líbano. O conflito na região se intensificou após os recentes ataques terroristas do Hamas, iniciados no dia 7 de outubro.
As circunstâncias que envolvem a morte do jornalista Issam Abdallah e o ataque em geral são objetos de investigação pela Reuters, que busca esclarecer os fatos ocorridos no sul do Líbano. A região continua sendo palco de conflitos e tensionamentos entre Israel e o Líbano, com um aumento considerável da violência nas últimas semanas.